Levantando a calma pela manhã
Fazendo dos braços a única casa
Como as mãos em meus bolsos
Ouvindo o vento e depois os passos nos corredores
Pela manhã o tempo passa e me deixa sem saber
Passa tudo longe do que for
Pela tarde é só mais um tempo
Noite se torna abrigo
Mas em cada tempo vivo o castigo
Viver e ter o que ninguém entende
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