Monday, May 22, 2006

Levantando a calma pela manhã

Fazendo dos braços a única casa

Como as mãos em meus bolsos

Ouvindo o vento e depois os passos nos corredores

Pela manhã o tempo passa e me deixa sem saber

Passa tudo longe do que for

Pela tarde é só mais um tempo

Noite se torna abrigo

Mas em cada tempo vivo o castigo

Viver e ter o que ninguém entende

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