Tuesday, September 28, 2010

Stone Temple Pilots retorna em boa forma




Com uma história repleta de sucessos e confusões, Stone Temple Pilots volta com novo trabalho, quase dez anos após terem anunciado o fim do grupo. O álbum foi intitulado com o próprio nome da banda, como um símbolo de recomeço, ressurgindo das cinzas.

Depois de grande sucesso no ínício dos anos de 1990, o STP volta relembrando o bom e velho som que o consagrou. Cheios de referências aos hits que eles mesmos produziram em álbuns anteriores, o novo disco conta com 12 faixas, e foi produzido por Chris Lord-Alge, o mesmo que trabalhou com Green Day e My Chemical Romance.

Between The Lines abre o disco. Bateria marcante e guitarras cadenciadas. É uma música curta, que tentar ser direta e mostrar como vai ser o restante do álbum.

A música Take a Load Off, que já ganhou video clipe, lembra bem os primeiros sucessos da banda, especialmente na parte instrumental, com riffs de guitarra e bateria marcantes, bem trabalhadas. O vocalista, Scott Weiland, explora sua capacidade vocal e alterna entre a linearidade e explosões, fazendo o ouvinte sentir a música crescer ao longo dos três minutos da canção.

Hazy Dazy é outra canção que faz boa referência aos antigos trabalhos do grupo. A parte mais calma do álbum fica por conta das músicas First Kiss on Mars, Cinnaman e Dare If You Dare. Bagman traz as referências do velho oeste, gosto peculiar do vocalista. Peacoat e Fast As I Can são rápidas e diretas, mas não deixam de ter melodias bem elaboradas, especialmente na parte vocal.

Stone Temple Pilots, o disco, encerra com Maver, com muita guitarra e piano. Um arranjo que mostra todo o cuidado da banda em fechar o novo disco com chave de ouro. O que se pode concluir, é que STP voltou com força total. O disco é bem feito e teve total dedicação de Scott Weiland, que parece ter trocado os noticiários policiais pelo que sabe fazer de melhor.

Destaque também para os irmãos Robert e Dean DeLeo, que casaram bem as melodias e riffs de guitarra e baixo. Eric Kretz, o baterista, continua versátil e grande responsável pelas boas cadências em cada música. Para acessar o site da banda, clique aqui. Lá você encontra várias informações e ainda pode ouvir algumas músicas da bandas, desde seu primeiro álbum até o novo disco.

Clique aqui para ver o clipe da nova música Take a Load Off

Mercado digital da música: elevação no Brasil, queda nos EUA

No Estados Unidos, a venda de músicas pela Internet não vai bem. Apesar da rápida expansão do serviço, especialmente em 2009, este ano não registrou números significativos nos primeiros seis meses de 2010.

De acordo com o grupo Nielsen, responsável pela pesquisa que aponta a queda nas compras de músicas, as vendas aumentaram 13% no ano passado. No primeiro semestre de 2010, não houve registro de alterações nas vendas, ficando estagnado.

Segundo a Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD), no Brasil, as vendas de músicas pela Internet regitraram 58,7% em 2009. Apesar dos números espressivos, as músicas comercializadas pela Internet representam apenas 11% do mercado.

Jerry Lee Lewis lança novo disco

A lenda do rock, Jerry Lee Lewis, não quer descanso. Ele acaba de lançar Mean Old Man, álbum que conta com grandes participações especiais, como Mick Jagger, Eric Clapton e o sempre Beatle, Ringo Star.

O novo trabalho mescla blues, country e gospel, além do rock’n roll, reunidos em 20 faixas. As gravações ocorreram em Memphis, no Tennessee e Los Angeles, na Califórnia. Nada mal para quem acaba de completar 75 anos.

Mean Old Man conta ainda com a participação de Keith Richards, Tim McGraw, Robbie Robertson, John Fogerty o Sheryl Crow. Lewis já trabalhou com o rei Elvis Presley, Johnny Cash e Carl Perkins.

SWU: estacionamento a partir de R$ 100,00

A organização do festival SWU – Starts With You – divulgou os preços do estacionamento: entre R$ 100,00 e R$ 150,00. Ao que parece, não agradou muito aos fãs que aguardam o evento, que vão ter ainda que caminhar 1,5 km até a área dos shows.

O valor do estacionamento foi calculado de acordo com o número de pessoas dentro de um mesmo veículo. Para os carros com mais de quatro passageiros, serão mais R$ 50,00 a serem desembolsados.

Mesmo assim, o SWU vai contar com serviços de transporte de ônibus, que vão variar de R$ 23,60 a R$ 30,00. O festival será realizado entre os dias 9 e 11 de outubro, em Itu, interior de São Paulo.

Friday, August 13, 2010

Bandas atuais e seus discursos vazios

Afinal, do que falam as bandas atuais? Vejo que lançam uma música nova quase toda semana. A MTV exibe os clipes, mas sempre parece o eco de um mesmo som. Já faz algum tempo que venho reparando nesses grupos, como NX Zero, Fresno, Cine, Glória, Maldita e companhia. As músicas quase sempre falam de uma mesma coisa. Digo quase, pois algumas vezes parecem não falar de nada. Um completo discurso vazio.

Tomo como exemplo a música nova do NX Zero, Só Rezo. Rezam o que? Rezam por quê? Eles tentam tratar de uma realidade que nunca viveram e nunca vão viver. Fizeram imagens em comunidades carentes, com pessoas que vivem em situações péssimas de vida. Aos berros, como de costume, o vocalista apresenta a demagogia das bandas atuais. Sorteiam um tema e tentam elaborar um joguinho de palavras.

O modo de cantar das bandas atuais é igual em quase todas as músicas. Apesar da maioria usar programas de computador para afinarem a voz, alguns raros têm uma boa afinação. Porém, desperdiçam com letras pobres e pouca articulação.

Infelizmente, vendem a ideia de que estas são as bandas salvadoras do rock. Que rock??? Até mesmo as bandas mais antigas do gênero não fazem mais rock e entraram na onda do “qualquer coisa está valendo”. O resultado de tudo isso é a superficialidade que tomou conta das pessoas. Não existem mensagens positivas. Apenas a curtição, a farra, a bebedeira.

Basta ver os clipes das bandas atuais que estão sempre em evidência. Seguem sempre o mesmo roteiro. Um clipe que tenta parecer super hiper mega conceitual ou tecnológico e, logo depois, com uma nova música, imagens com a banda em show, ensaios e brincadeirinhas de bastidores. Atitudes forçadas para criar um ritual de grupo. Esta é a chamada cultura musical em nosso pobre país.

Saturday, April 03, 2010

Não entendo a programação do fim de semana.
De segunda a sexta, as coisas já não estão bem.
Quando chega sábado e domingo, a coisa piora.
O que é ruim, fica abaixo de péssimo.
Hoje, por exemplo, o SBT exibe uma animação, pela terceira vez: Happy Feet.
A Record exibiu, no mesmo momento, outra animação: Valiant.
A Globo, preferiu um filme (cujo o nome eu não me recordo) com o "excelente" ator Nicolas Cage. Uma produção do final dos anos de 1980 e começo dos anos de 1990.
O restante das emissoras, continuam na mesma. Programas de palco, sem graça, sem assuntos relevantes, com pseudo-artistas, vazios de qualquer tipo de importância.
Tem emissora que consegue ser ousada. Leva ao ar um programa de duas horas, que ensina e fala apenas de artesanato com garrafas de plástico, bolinhas de isopor etc.
O mais interessante é ver o SBT colocar no ar um sujeito que não é biólogo, nem nada, com um programa sobre animais. Isto às 22h, em pleno sábado! Super Silvio Santos ataca de novo com sua grade flutuante e imbecil.

Friday, July 03, 2009

Bad? Dangerous? Não. Somente humano

Uma quinta-feira. Poderia ser simples, como qualquer outro dia que já tenha vivido. Saí para rever alguns amigos. Durante o caminho, alguns bares e lojas, com aparelho de TV ligados tinham uma movimentação diferente. Não era dia de clássico no futebol, capítulo final de uma novela ou algum filme com desfecho impressionante.

O relógio marcava pouco mais de oito horas da noite. A movimentação ainda continuava e eu ainda não sabia o motivo. Chegando em casa, pouco mais de nove da noite, em uma rápida conversa com meus pais, entendi porque as pessoas estavam apreensivas diante das TV’s.

“Ficou sabendo do Michael Jackson?”, disse minha mãe. Logo respondi: não. No mesmo instante ela completa: “morreu”. Foi estranho ouvir isso. Por ser fã, admirador da história e dos feitos do astro. Quase não tive reação. O máximo que fiz foi dizer: morreu?

Por ser algo novo, que não era nada comum em minha rotina, comecei a procurar e acompanhar informações sobre o que havia acontecido. Muitas coisas foram ditas e ainda são. É bem provável que sejam ditas por vários anos. Assim também aconteceu com Elvis, Beatles, Janis Joplin, Jimi Hendrix etc. Todos com suas grandes e fantásticas histórias, lendas e impressionantes feitos.

O que acompanhamos foi um momento impactante. Até mesmo para os que não eram fãs de Michael Jackson. Morreu um dos artistas mais famosos do mundo. Independentemente de gosto musical, o cenário pop atual não seria nada sem as contribuições do cantor, compositor e extraordinário dançarino.

Homenagens, pessoas cantando e dançando nas ruas, velas e lágrimas. Esta cena se repetiu em todo o mundo. E não foi apenas uma morte. Foi o fim de uma Era, que dificilmente vai se repetir. A comoção por usa morte nos remete à outros momentos tristes do meio artístico. O que sentimos hoje, milhares e milhares de pessoas sentiram com a morte de Elvis. Com o assassinato de John Lennon.

Não quero falar de polêmicas, do sensasionalismo feito em torna da vida pessoal do cantor ou do seu estilo de vida. Quero falar de suas contribuições, seu carisma, sua paixão pelo que fazia e como fazia bem.

O primeiro álbum de Michael que ouvi foi Bad, de 1987. Porém, somente em 1990 que prestei mais atenção às músicas, à sonoridade. Eu ainda era bem novo no ano do lançamento. Tinha apenas 4 anos. Além disso, os discos, ainda com formato predominantemente em vinil, não chegavam tão rapidamente às lojas.

Logo depois comecei a ouvir outros discos, como Off The Wall, primeiro disco da carreira solo após o Jackson Five. Ganhei o Destiny, de 1978, ainda com os irmãos. Depois ouvi o Dangerous, de 1991. Um álbum duplo, com uma capa linda e repleta de significados. Neste mesmo ano, a MTV era recém-chegada ao Brasil e milhares de pessoas, inclusive eu, puderam ver as incríveis produções de Michael ganharem imagens.

Antes, os clips musicais eram transmitidos apenas em programas de variedades, como o Fantástico, por exemplo. Logo após, eram lançados em fitas de video, bem como as turnês ou compilados.

Atualmente, qualquer um ganha o status de “artista”. Cinco minutos na frente de uma câmera de TV e pronto. Michael Jackson sabia bem o que essa palavra significava. Ele sim, era um verdadeiro artista. Fazia de tudo. Compunha, produzia, coreografava. Sabia definir qual a posição de cada um no palco e, especialmente, sua posição.

Nos spots de luz, ele hipnotizava. O palco era sua casa. Se sentia mais confiante no palco, encarando milhares de pessoas, do que dando uma entrevista para apenas uma. Mesmo quando ajudava pessoas a lutarem contra a miséria, como foi com a campanha USA For Africa.

Mesmo quem não gostava do som feito por Michael, poderia perceber claramente suas mensagens nas letras de cada canção e conhecer outro dom que ele possuía: a composição. Músicas como Another Part of Me, Man in The Mirror, entre várias outras, trazem um sentimento que raros artistas conseguiram passar.

Mas, infelizmente, algumas pessoas e grande parte da mídia preferiram ofuscar esse brilho. Muitos dos que hoje prestam homenagem ao cantor, já exploraram e lucraram com acusações não fundamentadas sobre sua vida.

O palco foi o berço e a vida de Michael Jackson. Agora é seu local de descanso. Seu sucesso agora será maior do que nunca. Definitivamente, isso não seria possível se ele não contribuísse tanto para a música como fez. Não sei porque ele se foi, mas sei porque veio, assim como todo o mundo também sabe.

Wednesday, July 16, 2008

Eu falo minha própria língua. Tenho meu próprio mundo. Já não estranho quando começam a dizer coisas a meu respeito. Pessoas ficam formulando teorias sobre meu jeito de ser, mas nunca me perguntaram nada, não que isto seja da conta de alguém. Claro, rotular e ironizar é mais fácil. Tornar as coisas um problema geral é mais prático.

Não saio por aí “divulgando” minha vida. Ser homem não significa dar detalhes da última transa ou contabilizar as mulheres com quem já “ficou” ou levou pra cama. Nunca me perguntaram sobre meu jeito, o que gosto ou não. Nunca se interessaram em conhecer meus mais sinceros pensamentos e sentimentos. Porém, sempre me colocam na linha de fogo.

Não sou um objeto a ser estudado. E não preciso agir com um perfeito idiota para ser admirado ou desejado. Apatia é o único sentimento que não se sente. Bobagem é tudo aquilo que não me faz esperar. Castigo e crueldade são as únicas heranças deixadas. Depressão é o único caminho com uma linha reta, sem tropeços.

Estupidez castiga a alma de quem não aprendeu a viver sem machucar as pessoas. Felicidade é tão insólita e ilusória. Garantia, apenas uma. Vamos todos embora um dia. Honestidade existe só para aquele que se interessa. Ignorância é a mais fácil das virtudes, para os que aceitam sem resistência todo lixo, mentira e falsidade.

Justiça foi recriada para dar razão a todas as coisas erradas, que precisam de uma justificativa. Luta e liberdade, atualmente, servem apenas para os que querem dinheiro, poder, fama e glória. Mágoas nunca passam. Nostalgia é a única coisa que prova algo bom do passado. Oportunidade depende dos outros também. Por isso faz sentido tanto para quem usa de forma benéfica ou maléfica.

Continua...(sempre continua)

Sunday, May 11, 2008

Todos os sentidos

A saudade que sinto de você faz mais sentido a cada dia. Longe de toda aquela calmaria, sinto até falta de ar. Sei que neste momento está dormindo como um inocente bebê, que acabou de nascer e encontra o colo da mãe. Toda a paz do mundo a você. O silêncio vai se tornar o responsável por seus sonhos.

Acima de nós dois somente o céu. Mesmo assim não foi o suficiente para torná-lo um lugar em comum, onde poderíamos ficar a noite toda contando nossos segredos e aliviando um pouco mais de nossas dores. Seria melhor realizarmos nossos sonhos, sempre em busca do que deixamos para depois, apenas por um simples descuido.

É mais suave correr pelas nuvens vazias, sem entorpecer de certos e errados. Nossos caminhos são tortuosos e não falam com a mesma intensidade. Seus objetivos se cruzaram com os meus em momentos que não tínhamos a certeza de que algo daria certo. Mesmo assim, preferiu se esconder de mim, ou melhor, ignorar todas as minhas dores e inconsciências.

Longe ou perto, sempre com você. Mesmo sem pegar esta longa estrada estive em meu caminho, mas sempre sua direção. Apenas um momento poderia dizer se estamos certos ou errados. Enquanto isto, mergulhados em dores, vamos de sorrisos a lágrimas em apenas alguns milésimos de segundos. Cada um escolhe o que trouxer a melhor liberdade.