Thursday, July 27, 2006

Não é tão impressionante mais. É isso que me assusta. Todas essas pessoas mentindo, acreditando nas próprias palavras, p’ra fazer delas sinceras quando não são.
Não adianta mais. Há muito se foram aqueles bons momentos. Agora é tudo dividido. Fica assim até que a consciência pese. Se é que algum dia a consciência de alguém pesou. Eu sempre tive minha liberdade e acima de tudo usei com sabedoria para não causar mal a ninguém.
Neste momento sou eu e o resto de mundo. Ninguém aprende mais. Estamos presos no pior momento e ninguém percebe. E pioram as coisas através das pequenas coisas. As melhores coisas já não são mais gratuitas. Tudo agora vem com um sacrifício e um sofrimento. Um sacrifica o outro e gera sofrimento. Estou optando por ficar parado e tentar esquecer. Não adianta mais. As pessoas querem sempre aprender pela pior maneira. E tudo isso é que me fez mudar. Tirei férias de tudo. Até de mim mesmo. Percebi coisas. Mudei coisas. Coisas permaneceram. Conquistei uma chance para meu futuro. E é a isso que vou me prender.
É incrível como as pessoas desperdiçam a própria vida. A felicidade e todas as oportunidades. Me preocupo com as próximas gerações. Eles terão que consertar todos os erros de quem já passou. Digo por mim. Eles já nasceram com um futuro registrado. Cuidando e sofrendo por todos estes que vagam por aí à toa.
Nada nunca ficou escondido de mim. Dom ou castigo, não importa mais. Vou continuar vivendo. Em meio à fumaça de cigarros, os quais não fumo, sobrevivo. E todas essas máscaras com belos sorrisos não estão mais no lugar. São apoiadas pelas mãos que ainda pensam se esconder.
Pessoas vêm e vão todos os dias. E pelos corredores, pelas ruas, nos cruzamos. Daí só ficam as lembranças. As coisas felizes e as coisas tristes vão se construindo e me servem de carpete. Ou cada passo que marca meu sapato.

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